quarta-feira, 13 de outubro de 2010

CULTURA IORUBÁ - DA ÁFRICA PARA O NOVO MUNDO - 3ª PARTE

PARTE FINAL
Jihadistas também pilharam cidades iorubás em busca de escravos.

Esses terríveis anos de incessante guerra civil são, de fato, duplamente significativos. Embora a exportação de escravos africanos para as Américas terminasse por volta de 1870-1875, um incontável número de iorubás foi vendido como escravo entre essas datas.

Primeiro, muitos foram capturados como escravos durante os 50 anos das guerras civis iorubás (±1790-1840).

Além disso, a queda final império fez da terra dos iorubás território livre para caçadores de escravos que vinham da Europa e dos Estados africanos vizinhos. E, na verdade, houve senhores da guerra iorubá e sùmomí (seqüestradores profissionais) que pilharam as cidades e aldeias atrás de cativos que eram vendidos aos europeus como escravos.

De fato, a captura de iorubás como escravos continuou até bem depois da abolição oficial do comércio transatlântico de escravos.

De maneira simples, os iorubás foram exportados em grandes números para fora da África Ocidental um pouco antes, durante e um pouco depois dos últimos dias do comércio de escravos - para a controvérsia em torno das estimativas sobre o número de africanos exportados como escravos ver Inikori (1976a e 1976b) e Curtin (1969 e 1976).

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Creditos.:

Trecho do livro Yoruba Culture: A Philosophical Account, escrito por Kola Abimbola - professor da Universidade de Leicester,U.k. (Iroko Academic Publishers Ltd). Tradução de Léo Silva.
PUBLICADO EM 02/08/2005

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