sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Mina Jeje

Em 1796, foi fundado no Maranhão o culto Mina Jeje pelos negros fons vindos de Abomey, a então capital de Dahomé, como relatei anteriormente, atual República Popular de Benin.
A família real Fon trouxe consigo o culto de suas divindades ancestrais, chamados Voduns e,principalmente, o culto à Dan ou o culto da Serpente Sagrada.
Uma grande Noche ou Sacerdotisa, posteriormente, foi Mãe Andresa, última princesa de linhagem direta Fon que nasceu em 1850 e morreu em 1954, com 104 anos de vida.
Aqui, alguns nomes dos Deuses Voduns:

*Ayzan - Vodun da nata da terra *Sogbô - Vodun do trovão da família de Heviosso *Aguê - Vodun da folhagem *Loko - Vodun do tempo

Aspectos históricos
Casa das Minas é o terreiro de tambor de mina mais antigo de São Luís e localiza-se à rua São Pantaleão, 857, no bairro da Madre de Deus.“É puramente jeje” conforme Mãe Deni (Denil Prata Jardim, nascida em 02 de julho de 1925, em Rosário – Maranhão). Foi fundado em 1840 por escravizadas(os) africanas(os) procedentes de Daomé, atual República do Benin. As(Os) africanas(os) denominavam a Casa de Querebentã de Zomadonu. A fundadora do terreiro, conhecida como Maria Jesuína, era consagrada ao vodun Zomadonu, o dono da casa. Segundo as pesquisas realizadas por Pierre Verger revelaram, a Casa das Minas foi fundada pela rainha Na Agontimé, viúva do Rei Agonglô (1789-1797) e mãe do Rei Ghezo do Daomé.Em Colóquio da UNESCO, em São Luís, no ano de 1985, para discutir Sobrevivências das Tradições Religiosas na América Latina e Caribe é assinalado que:“A casa fundada no Brasil pela Rainha Agontimé, mãe do Rei Ghezo, condenada à deportação a seguir a um ajuste de contas no seio da família real, antes que seu filho ascendesse ao trono do Daomé em 1818 e lançasse uma vasta operação de busca a sua mãe. A comunidade da Casa das Minas, com base na família, continua a tradição religiosa real de Zomadonu...” (UNESCO: 1986, p.34). A Casa das Minas possui uma organização matriarcal, sendo, portanto, chefiada por mulheres. Começando pelas mães: Na Agontimé, Luísa, Hosana, Andresa Maria (uma das mães mais conhecidas da Casa das Minas, que a governou entre 1914 e 1954)e Leocádia (Vodunsi Gonjai). Depois vieram as mães: Anéris Santos, Manoca, Filomena, Amância, Amélia Vieira Pinto até chegar à Mãe Deni. Mãe Deni, nascida Denil Prata Jardim, aposentada, vodunsi de Toi Lépon, é a nona dirigente da Casa. Os voduns da Casa são agrupados em quatro famílias principais:a família Davisse do vodun Zomadonu, a família Davisse do vodun Toi Dadarro, a família Odan do vodun Dambirá, a família de Quavioçô, que têm como hóspedes voduns das famílias de Savalunu e Aladanu. Tambor de Mina é o nome dado à religião de origem africana no Maranhão. O modelo de organização dos terreiros de tambor de mina é muito influenciado pela Casa das Minas que foi tombada pelo IPHAN em 2002.








Situação atual
A Casa das Minas atravessou um período de muita instabilidade devido a falta de recursos financeiros para a sua manutenção, haja vista que durante bom tempo parte da casa que careceu de urgentes reparos no madeirame do telhado (com risco de desabamento, pois as madeiras estavam sendo atacadas por cupim); faltavam recursos para completar um cercado (uma mureta) para proteger a Árvore Sagrada (a cajazeira) e demais assentamentos no terreiro que fica no interior da casa. Contudo, mesmo com o conserto realizado com a troca de madeirame, no período de chuva, a casa de Mãe Deni, fica alagada pelas infiltrações das águas, no telhado.

O Movimento Negro Unificado - MNU realizou uma campanha financeira que se iniciou em 2004 e instou instituições com o IPHAN - Instituto do Patromônio Histórico e Artístico Nacional, Fundação Cultural Palmares e Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial - SEPPIR para atenderem as demandas da Casa das Mina. Muito contribuiu para, também, sensibilizar alguns setores e pessoas a publicação de matéria sobre a casa publicada na Revista Eparrei. As modestas contribuições havidas, às quais a Casa das Minas é grata, têm contribuído em pequenos gastos, contudo, ainda não dão conta de fazer frente às necessidades da Casa das Minas diante das demandas do trabalho social que implementa.

Em 2008 o IPHAN realizou uma reforma para sanar alguns problemas.
A Casa das Minas que representa um patrimônio histórico-cultural-religioso ainda não tem merecido a atenção e o devido cuidado para sua manutenção por parte do poder público municipal e estadual, assim como do setor privado, para que sobreviva com a dignidade necessária, senão vejamos:- As continuadoras das Casa das Minas já têm bastante idade e não possuem plano de saúde que lhes dê acesso à assistência médica, já que por serem anciãs não podem estar esperando atendimento nos serviços públicos de saúde, que não vêm cumprindo a lei do atendimento preferencial que, quando procuram, passam horas e horas na fila de espera. Algumas delas estão doentes sobrevivem de suas parcas aposentadorias;- Não há um telefone público nem outro em nome da Casa;- A Casa das Minas não possui mobiliário (armários, arquivos) para acondicionar os seus documentos;- A documentação da Casa das Minas precisa ser regularizada junto aos órgãos públicos (uma necessidade para abertura de uma conta bancária em nome da Casa – um sonho de Mãe Deni);- Têm dificuldades em pagar os valores exorbitantes das contas de luz, que chegam a ser cobradas em torno de R$400,00 - como é que uma aposentada pode arcar com despesas desse porte?; Não existe um livro de registro de visitantes do local;- Não há previsão orçamentaria quer seja do Município, quer seja do Estado, para apoiar a realização do calendário de festas da Casa - que recebe milhares de pessoas nessas ocasiões;- O Estado só apoia atividadessincretizadas” como “A Festa do Divino”, deixando de lado as festas maiores de cunho religioso Jeje;- Vários mapas, prospectos, folders turísticos e listas telefônicas do Estado e do Município ignoram a existência secular da Casa das Minas, não citando-a. Por ocasião de alguma exposição, órgãos públicos utilizam-se de materiais requisitados e gentilmente cedidos pela Casa das Minas, contudo, não fornecem nenhuma reprodução do material utilizado ou registrado para que a Casa possa apresentar aos milhares de pessoas visitantes e/ou turistas nacionais e internacionais que por passam, como memória documental. Há um descaso e uma ignorância generalizada sobre o valor simbólico, social, cultural, histórico e religioso da Casa das Minas para o contexto da sociedade ludovicense, maranhense, brasileira e internacional. Para contribuir na reversão de tal situação, o Movimento Negro Unificado – MNU retoma, junto a Casa da Minas, a campanha financeira municipal, estadual, nacional e internacional, objetivando arrecadar fundos para procurar sanar os problemas de manutenção da Casa das Minas.
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Fonte das Fotos: Blog - http://mlbbt-lm-jr.blogspot.com
das Minas do Maranhão


Classificação dos Voduns

 
Muitos Voduns Jeje são originários de Ajudá. Porém, o culto desses voduns só cresceram no antigo Dahomé. Muitos desses Voduns não se fundiram com os orixás nagos e desapareceram totalmente. O culto da serpente Dãng-bi é um exemplo, pois ele nasceu em Ajudá, foi para o Dahomé, atravessou o Atlântico e foi até as Antilhas.
Quanto a classificação dos Voduns Jeje, por exemplo, no Jeje Mahin tem-se a classificação do povo da terra, ou os voduns Caviunos, que seriam os voduns Azanssu, Nanã e Becém. Temos, também, o vodun chamado Ayzain que vem da nata da terra. Este é um vodun que nasce em cima da terra. É o vodun protetor da Azan, onde Azan quer dizer "esteira", em Jeje. Achamos em outro dialeto Jeje, o dialeto Gans-Crus, também o termo Zenin ou Azeni ou Zani e ainda o Zoklé. Ainda sobre os voduns da terra encontramos Loko. Ele apesar de estar ligado também aos astros e a família de Heviosso, também está na família Caviuno, porque Loko é árvore sagrada; é a gameleira branca, que é uma árvore muito importante na nação Jeje. Seus filhos são chamados de Lokoses. Ague, Azaká é também um vodun Caviuno. A família Heviosso é encabeçada por Badë, Acorumbé, também filho de Sogbô, chamado de Runhó. Mawu-Lissá seria o orixá Oxalá dos yorubás. Sogbô também tem particularidade com o Orixá em Yorubá, Xangô, e ainda com o filho mais velho do Deus do trovão que seria Averekete, que é filho de Ague e irmão de Anaite. Anaite seria uma outra família que viria da família de Aziri, pois são as Aziris ou Tobosses que viriam a ser as Yabás dos Yorubás, achamos assim Aziritobosse. Estou falando do Jeje de um modo geral, não especificamente do Mahin, mas das famílias que englobam o Mahin e também outras famílias Jeje.
Como relatei, Jeje era um apelido dado pelos yorubás. Na verdade, esta família, ou seja, nós que pertencemos a esta nação deveríamos ser classificados de povo Ewe, que seria o mais certo. Ewe-Fon seria a nossa verdadeira denominação. Nós seríamos povos Ewe ou povos Fons. Então, se fôssemos pensar em alguma possibilidade de mudança, nós iríamos nos chamar, ao invés de nação Jeje, de nação Ewe-Fon. Somente assim estaríamos fazendo jus ao que é encontrado em solo africano. Jeje é então um apelido, mas assim ficamos para todas as nossas gerações classificados como povo Jeje, em respeito aos nossos antepassados.
Continuando com algumas nomenclaturas da palavra Ewe-Fon, por exemplo, a casa de candomblé da nação Jeje chama-se Kwe = "casa". A casa matricial em Cachoeira de São Félix chama-se Kwe Ceja Undé. Toda casa Jeje tem que ser situada afastada das ruas, dentro de florestas, onde exista espaço com árvores sagradas e rios. Depende das matas, das cachoeiras e depende de animais, porque o Jeje também tem a ver com os animais. Existem até cultos com os animais tais como, o leopardo, crocodilo, pantera, gavião e elefante que são identificados com os voduns. Então, este espaço sagrado, este grande sítio, esta grande fazenda onde fica o Kwe chama-se Runpame, que quer dizer "fazenda" na língua Ewe-Fon. Sendo assim, a casa chama-se Kwe e o local onde fica situado o candomblé, Runpame. No Maranhão predomina o culto às divindades como Azoanador e Tobosses e vários Voduns onde a "sacerdotisa" é chamada Noche e o cargo masculino, Toivoduno.

OS JEJE

Dialetos falados
Os povos Jejes se enumeravam em muitas tribos e idiomas, como: Axantis, Gans, Agonis, Popós, Crus, etc. Portanto, teríamos dezenas de idiomas para uma tribo só, ou seja, todas eram Jeje, o que foge evidentemente às leis da lingüística - muitas tribos falando diversos idiomas, dialetos e cultuando os mesmos Voduns. As diferenças vinham, por exemplo, dos Minas - Gans ou Agonis, Popós que falavam a língua das Tobosses, que a meu ver, existe uma grande confusão com essa língua.


Os primeiros no Brasil
Os primeiros negros Jeje chegados ao Brasil entraram por São Luís do Maranhão e de São Luís desceram para Salvador, Bahia e de lá para Cachoeira de São Félix. Também ali, há uma grande concentração de povos Jeje. Além de São Luís (Maranhão), Salvador e Cachoeira de São Félix (Bahia), o Amazonas e bem mais tarde o Rio de Janeiro, foram lugares aonde encontram-se evidências desta cultura.

Origem da palavra DAHOMÉ

 
A palavra DAHOMÉ, tem dois significados: Um está relacionado com um certo Rei Ramilé que se transformava em serpente e morreu na terra de Dan. Daí ficou "Dan Imé" ou "Dahomé", ou seja, aquele que morreu na Terra da Serpente. Segundo as pesquisas, o trono desse rei era sustentado por serpentes de cobre cujas cabeças formavam os pés que iam até a terra. Esse seria um dos significados encontrados: Dan = "serpente sagrada" e Homé = "a terra de Dan", ou seja, Dahomé = "a terra da serpente sagrada". Acredita-se ainda que o culto à Dan é oriundo do antigo Egito. Ali começou o verdadeiro culto à serpente, onde os Faraós usavam seus anéis e coroas com figuras de cobra. Encontramos também Cleópatra com a figura da cobra confeccionada em platina, prata, ouro e muitos outros adornos femininos. Então, posso dizer que este culto veio descendo do Egito até Dahomé.

Origem da palavra JEJE


A palavra JEJE vem do yorubá adjeje que significa estrangeiro, forasteiro. Portanto, não existe e nunca existiu nenhuma nação Jeje, em termos políticos. O que é chamado de nação Jeje é o candomblé formado pelos povos fons vindo da região de Dahomé e pelos povos mahins. Jeje era o nome dado de forma perjurativa pelos yorubás para as pessoas que habitavam o leste, porque os mahins eram uma tribo do lado leste e Saluvá ou Savalu eram povos do lado sul. O termo Saluvá ou Savalu, na verdade, vem de "Savê" que era o lugar onde se cultuava Nanã. Nanã, uma das origens das quais seria Bariba, uma antiga dinastia originária de um filho de Oduduá, que é o fundador de Savê (tendo neste caso a ver com os povos fons). O Abomei ficava no oeste, enquanto Axantis era a tribo do norte. Todas essas tribos eram de povos Jeje.

OGUM

ÒGÚN - Ògún yè  ... Pàtàkì orí Òrìsà !!! 
Oriki – Ogun
Ogun alakaiye
Ogum senhor do mundo.
Ogun agbeja fun ení ti o yá owo
Ogum aliado daquele que tem a mão rápida.
Ogun olu ire a um eje
Ogum senhor de Ire,bebe sangue
Ogun ní gbe fun mí ní ojo eyi osoro
Ogum proteja-me nos dias de dificuldades
Ogun kò mò enikan
Ogum não poupa ninguém
Ogun o pá onida o pá eni o duro
Ogum mata o portador de espada e aquele que está de pé
Ogun koriko odò o ru mene-mene a to
Ogum erva do riacho que cresce com exuberância,boa de comer, vender,e de andar com ela
Wolowolo je ikún má bì
Ele come as entranhas sem vomitar
Ogun oní um mariwo aroye
Ogum dono de franjas de dendezeiro no alto
Ogun pa bere ki o Jó
Ogum mata e junta
Ogun a fí gbada so kete
Ogum amarra seu facão com cinta de algodão
Ogun oní ile owó
Ogum dono da casa do dinheiro
Awene njó
Lentamente ele dança
Ogun ele Dudu ala agopa
Ogum dono do facão preto cortante
Oní ile kangun ode orun
Proprietário da casa muito alta na corte do céu
Ogun meje ní ile Ire
Ogum sete partes na casa de Ire
Ogun oní ida a pá e mía
Ogum dono da espada que mata as pessoas
Ogun ejò Omo lí o were
Ogum serpente que age como um filho louco
Ogun oní íja lole
Ogum combate com força
Ogun alakaiye gbe mu eje
Ogum senhor do mundo,toma e bebe sangue
Ogum oníle íkí
Ogum senhor da casa de palha
Ogun oní u arogbodo
Ogum dono da franja de dendezeiro que balança
Ogun o ran omo ti erù ki ojú igbo
Ogum ajuda a criança a carregar seu fardo em direção ao mato
Ogun o fí atampa ya Omo re lí oke ete
Ogum com seu polegar,rasga o lábio superior de seu filho
Okó li omo Ogun
A enxada é filha de Ogum
Edún li omo Ogum
O Machado é filho de Ogum
Ibon li omo Ogum
O fuzil é filho de Ogum
Ibon li o bi dí ekùn li won bí lan lí ojo oba
O fuzil,tendo sido gerado por último,torna-se rei como o leopardo
Ogun onigbada kokoro
Ogum dono da foice
Ogun omokunrín terere
Ogum jovem esguio
Ogun ti a fá etí anan re
Ogum raspa a orelha de sua sogra
Ogun ína gbale ní íju
Ogum fogo que varre a floresta
Ogun ati se are pà ija pà ita
A diversão de Ogum é a batalha e a briga
Ibon a mò dún
O fuzil sabe soar
Ogun a da omo li okó da omo li òbo
Ogum circuncida o menino e excisa a menina
Ogun li a dí èru si íjù ki èru kí o bá ode
Ogum que é o medo na floresta,mete medo no caçador
Ogun ti awa mò Kato mò ení tonsín yí
Ogum a quem conhecemos antes de conhecer seu adorador
Ogun a pá Oniré gba budo
Ogum mata o Onire e toma seu acampamento
Ogun a pá Alara gba budo
Ogum mata o Alara e toma seu acampamento
Maiwu um yeyeye ní oj íja
Ele usa muitas franjas de dendezeiro em dias de batalha
Ogun a jí ba oloro
Ogum desperta na alvorada
Ogun awa to je tó ita
Ogum(graças a você)podemos comer e vender
Ogun èru jejeje ní ojo íbínu ní ojo awa njá
Ogum que mete medo quando se encoleriza e no dia em que combate
Ogun oníle owó a fí wura kan bata
Ogun dono da casa de prata,tem um calçado de ouro
Ogun ala apa eje ele esse ejo
Ogun dono do braço briguento,dono do pé briguento
Ogun elewirí faka fíkí
Ogum dono do assovio que faz faka-fiki
Ogun kere ní ile Aro kere ní Ire
Ogum entra subitamente na casa de Aro e de Ire
Ogun a jí da wura lí agbede
Ogum desperta e derrama ouro na forja
Ogun lí a fun ení lí owó nigba talore
Ogum dá dinheiro a alguém para recompensa-lo
Ogun li oko okunrín lí oko obínrín
Ogum é dono do homem e dono da mulher
Èrín Ogun ki se awada
O riso de Ogum não é uma brincadeira
Ogun kere ní íle kere lí oko
Ogum entra subitamente na casa e no campo
Ogun a as íle fun osa
Ogum cava a terra para o orixá
Ogun a run kekere má mu omi tó so apadi ro
Ogum mastiga o milho assado sem beber água e põe nas costas o caco de bilha
Ogun alagbede aregu lí agbede írín
Ogun ferrreiro saúda batendo a forja
Ogun alagbede òrún
Ogum ferreiro do céu
Ogun egbokegbo
Ogum é todo raiz

Oriki Procedente da cidade de Ketu
Pierre Verger - 1999
KI OGUN GBEE WAA O ¡!!
ALAAFIA NI